A Mala para a maternidade

A mala para a Big M:

Primeiro filho. Tudo é feito by the book. Não nos atrasamos nem a encher a mala, lá pelas 30 e poucas semanas (7/8 meses?), nem descuramos todos os detalhes e recomendações recebidas. Seja no curso de preparação para o parto (que fiz no Centro de Pré e Pós Parto e que recomendo!), seja na lista que a maternidade partilha.

Ele é bodys e calcinhas interiores (ainda mais relevante para um bebé de inverno!), ele é várias mudas de roupa onde entram cueiros e babygrows, ele é fraldas de pano com fartura. Para não falar das n camisas de noite para a mãe (e o dinheiro que eu gastei nisso!) e os saquinho lindos (e caros!) a dizer 1ª roupa, 2ª roupa, não vá ser preciso pedir ao Pai para ir ele tirar as cenas da mala.

E como foi? Ora a Big M apesar de nascida em novembro e de eu ter, com muito orgulho, entregue o saco com a 1ª roupa (interiores, exteriores, gorros, botinhas…) acabou no recobro apenas com a roupa interior vestida. Dizia o enfermeiro (e bem!) ”está calor”. Não precisava de vestir mais nada. Isto e enrolada numa qualquer mata do hospital. Lá se foi o esplendor das fotografias no regresso ao quarto…

A mala para a Baby M:

Segundo filho. Relaxamos. 32 semanas mas ainda temos tempo. Aliás ela nascerá no início do ano por isso vamos deixar estas coisas de lavar roupa e pensar em malas e malinhas para as férias de Natal…

A não ser que um dia acordes depois de uma noite cheia de contrações, resolvas dar um salto ao hospital e acabes e passar lá umas mini-férias de 3 dias, em que a obstetra de serviço avisa o Pai que a criança vai nascer, ponto.

O final da história, felizmente, foi bem diferente. A mãe veio para casa descansar e ela acabou por ficar… até às 40 semanas!

Mas enquanto as mini-férias passavam, o Pai à saída do hospital, em pânico, passava em casa de uma grande amiga (e na altura vizinha) que ofereceu detergente para roupa de bebé, e ia para casa lavar e tratar das roupas que poderiam ter de ser usadas com urgência.

A mala ficou pronta cedo. Com muito menos opções que a anterior (nunca usaram as tais calcinhas interiores que comprei às dúzias!). Mas com opções que me faziam mais sentido. 1ª roupa no dito saco (porque te acompanha na cama/maca e faz sentido) mas apenas com o babygrows e um babywrap que muito usamos nos primeiros meses.

Por esta altura a alimentação já era uma preocupação e aproveitei para juntar barras e instruir o marido a levar-me ovos cozidos todos os dias. Uma adição brutal por troca das calcinhas e bodys. 🙂

A mala para o Baby Boy M:

Seja porque a idade não perdoa, seja porque vem aí um gajo que se mexe muito, este jovem já me colocou no “banco de suplementes” há um bom par de meses, com ameaças de vir mais cedo.

Nem por isso a mala foi feita com antecipação. Foi sim pensada com mais tempo e calma. Até porque os caixotes de babygrows cor de rosa e com lacinhos não me deixavam com muita vontade de lavar e colocar para uso (atenção! nenhuma coisa contra igualdade de género e afins…).

Tem direito aos babygrows e aos bodys, ao mesmo gorro que as irmãs usaram e a um saquinho lindo pintado pelas Ms para levar a sua primeira roupa.

Igualmente importante foi o espaço deixado para um saquinho com snacks para a mamã. Sardinha em lata, barras e chocolate 100% cacau. A adicionar na altura ovos cozidos e água de côco bem fresca.

Porque, infelizmente, serve-se muito chá com bolacha maria e sandes de fiambre, e pouca coisa realmente nutritiva para quem precisa de recuperar do esforço de 9 meses a gerar uma vida e um par de horas a trazê-la ao mundo. Não esquecendo a transformação que esse mesmo corpo continua a ter para providenciar o melhor alimento que poderíamos dar a um bebé: leite materno.

E sim, lá vão as auxiliares olhar para mim de lado porque vou deixar quase tudo por comer… e parece que não acreditam que já me alimentei. E Bem.

Nota: este texto é apenas uma partilha do que foi a minha experiência. A minha opinião. Os bebés e as mães não são todos iguais: uns precisam de 3 mudas de roupa por dia e outros de apenas de 1. Cabe a cada um de nós perceber o que melhor encaixa com as nossas escolhas e necessidades.

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