De entre grupos de Facebook, conversas com amigas, artigos de jornal, este é um dos temas que começa, felizmente, a ser falado.

Não me posso queixar porque na escola das Ms consigo ajustar qb as refeições (principalmente os lanches para o que considero “menos mal”). Mas já ouvi cada história! Entre almoços de salsichas enlatadas com ovos mexidos, Nutela, tulicreme ou marmelada pelo menos uma vez por semana… não consigo deixar de fazer aquela cara de “what?”, principalmente quando me dizem que há um nutricionista na escola a fazer as ementas… a sério? E acham normal?

Infelizmente, muitas destas histórias são acompanhadas ou por pressão para dar à criança em questão estes maravilhosos menus ou mesmo tom de “ameaça” de que é assim e pronto. Está tudo doido? Notem que estas histórias são quase sempre em escolas privadas, onde claro que achamos que temos uma palavra a dizer.

Com o que se paga em lisboa por um infantário/creche, conseguir que os pais preocupados pareçam doidos merece uma medalha! “Paguei para que ensinasses os meus filhos a comer porcaria!”

Ok, posso estar a radicalizar. E como disse, felizmente, na escola das Ms sou apenas uma “esquisita” mas aceitam dar o que peço (seja eu a levar ou mesmo a escola a comprar). E sim, não exagero, não sou extremada. Há muita coisa que em casa não consumimos.

É importante que cada um continue a insistir no que é melhor e nos princípios em que acredita. Mas também é importante dar o exemplo. Não vale reclamar porque querem dar bolacha Maria à criança e depois em casa pai e mãe comerem oreo 😬.

A mudança está em cada um de nós e começa sempre na nossa casa. Depois sim podemos arregaçar as mangas e passar a palavra!

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