Durante muito tempo procurei ser a melhor, não melhor mas a melhor (percebo hoje que está muito relacionado com o que escrevi aqui sobre agradar).
Sentia isso na escola. Sentia isso no trabalho. E senti isso quando fui mãe. Mas nessa altura os desafios tornaram-se maiores. Porque querer ser a melhor mulher, mãe, profissional, dona de casa… tudo ao mesmo tempo é difícil. É cansativo. E na verdade, não faz sentido.
As redes sociais são tramadas e vieram aumentar esta sensação de competição e de não ser suficiente. Mostramos o que queremos. E tendencialmente mostramos o que é bom.
Mas na verdade deste lado está uma Mulher igual a tantas outras. Que não é mais, nem menos. Procura aprender com o que corre menos bem. Procura viver de forma menos intensa as emoções mais negativas. Procura partilhar ensinamentos do que corre bem na expectativa de ajudar outras famílias.
E aos 40 comecei a descobrir o quanto é perfeita está imperfeição que temos. Até porque ser perfeito ia ser apenas aborrecido… sem desafios… sem aprendizagens.
Hoje aceito (tem dias que é mais difícil) não só o que não controlo como o que até gostaria que fosse diferente.
Não procuro ser a melhor, mas procuro todos os dias aprender qualquer coisas e ser melhor.