“Cada um é como cada qual” já a minha avó dizia, poderia eu acrescentar a esta expressão (se bem que acho que nunca a ouvi dizer isto!).
Somos todos diferentes. Temos gostos distintos. Temos aspecto distinto. Temos feitios distintos.
Mas e porque é que achamos que devemos comer todos de igual forma? Que o serve para mim serve para ti. Que o que me faz perder peso é o teu “remédio santo”. Que o que me dá energia é o que te pode deixar mais dinâmico? Que eu precisar de comer um bife ao pequeno-almoço, tu também precisas…
Somos todos diferentes. Temos a nossa bio-individualidade. Não temos as mesmas necessidades, nem a resposta às que temos é dada da mesma forma.
Muitas vezes eu própria “julguei” e achei que a minha “forma” era a “forma certa”. Mas com o tempo (e porque estamos sempre a aprender) comecei a escutar o meu corpo e a perceber o que ele precisa. E o que o meu corpo precisa não é igual ao que o teu corpo precisa.
Quando me perguntam “o que devo comer? o que achas que é melhor?” dou algumas ideias e sugestões, mas com a premissa “isto é o que funciona para mim, deves tentar perceber o que funciona para ti” dentro (é claro) do que possa ser considerado comida de verdade ;).