O filho do meio. Aquele que sempre ouvimos dizer que “está entalado”. Tem de se desenrascar sozinho. Não teve existência só dele e viu “roubada” a atenção de mais novo.
A minha (e sempre será assim) baby M do alto dos seus 4 anos já diz “mamã, em vez do meio posso ser da ponta?”. Percebe o que “perdeu” ainda que valorize muito o que ganhou.
Personalidade vincada, meiga “cheia de mel”, tanto grita e insiste no vestido de verão em pleno inverno (e sim, dou-lhe a vitória) como se derrete em beijos nos pais, no irmão e (tenta mas a outra não é muito dada a beijos) na irmã.
Este ano seguimos as duas com o 4.
O teu 4o aniversário. Deixaste de ser uma bebé/toddler e tens conversas tão crescidas!
O meu 40o aniversário. Não sei bem o que deixei de ser, porque quando era miúda pessoas com 40 eram velhas. E não me sinto velha. Sinto-me na minha melhor forma. Física. E mental. Aceitar o que é. Aprender a lidar com emoções sem fazer um filme digno de telenovela mexicana. E isso ganhei com a idade.
Que este que ainda está doido pela doideira do anterior, nos deixe aproveitar o presente. E simplesmente estar.