Estar. Só estar. Focado no Agora. Aquilo que as crianças conseguem fazer durante horas quando estão focadas numa atividade e nós adultos parece que perdemos essa capacidade.
Vamos crescendo e o “Foi assim”, o “Passado”, as memórias passam a ocupar grande parte do nosso tempo. Muitas das vezes em forma de “lamento”.
Continuamos a crescer e o “Será assim”, “Se fosse assim”, “Gostava que…”, as expectativas passam a ocupar o restante tempo. Muitas vezes em forma de filme e ponderar mil e uma hipóteses. Muitas vezes a pensar demais sobre o que poderá vir e como o iremos fazer.
Demorei algum tempo a perceber (e estou longe de ser entidade) este conceito do Agora. Da atenção plena. Do Estar. Da conexão. E ainda o falho muitas vezes. Fujo para o que foi e temo o que há-de vir.
Mas começo a perceber e a viver o Agora com mais intenção. Porque o Agora daqui a pouco já foi. E o que vem entretanto já é Agora. Confuso? Mas na verdade simples.
Esta semana vou começar com intenção e atenção plena uma prática de meditação. Um eixo que sinto falta para me equilibrar no dia-a-dia.
Com passos pequenos, até porque o mais importante é o que aprendemos no caminho que fazemos e não a procura de perfeição no que fazemos.